A Poesia não é uma árvore morta nem a fazer florir nas colinas de amanhã. É a resolução que damos à história, aos encontros, às promessas, de cada vez que consentimos descer das palavras à dificuldade dos atos. Ou subidos dos atos à corola mágica das palavras com que os arrancamos à certa desolação do tempo e da morte.
EDUARDO LOURENÇO
Tempo e poesia [Lisboa, Gradiva, 2003, 32].