[…] a poesia de Carlos Alberto Braga ganha uma complexidade particular, de modo que a sua escrita traz consigo um envolvimento verbal que lhe confere um certo hermetismo, como se apontasse para uma expressão de natureza reflexiva. Há, nesta deriva, um possível sentido filosófico. […] A palavra torna-se voz e ganha uma presença como a da seiva na árvore.
Fernando Guimarães, «Simplicidade e complexidade».
JL [ano XLI, n.º 1341], 23 fev. – 8 mar. 2022, 24-25.